IMPACTO DA CIRURGIA PLÁSTICA RECONSTRUTIVA EM PACIENTES COM SEQUELAS DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: PERSPECTIVA DERMATOLÓGICA

Autores

  • Maria Carolina Sticanele de Souza Faculdade de Minas
  • Thiago Madureira Brandão Universidade Federal de Ouro Preto
  • Patrícia Mendes Violante Hospital Unimed Betim
  • Maria Clara Vilaça Santos Centro Universitário de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15973

Palavras-chave:

LES. Qualidade de vida. Saúde mental.

Resumo

Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune que provoca inflamação crônica, afetando múltiplos órgãos e frequentemente resultando em sequelas dermatológicas significativas, como lesões cutâneas, cicatrizes e alterações pigmentares. Essas sequelas não apenas comprometem a estética, mas também têm um impacto psicológico profundo na qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia plástica reconstrutiva emergiu como uma intervenção potencialmente transformadora, promovendo a restauração da função e da aparência da pele. Embora haja uma crescente aceitação dessas intervenções, ainda existem lacunas no entendimento sobre os efeitos reais da cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com LES, especialmente sob a perspectiva dermatológica. Objetivo: Analisar o impacto da cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com sequelas de lúpus eritematoso sistêmico, abordando aspectos clínicos, psicológicos e sociais, bem como as melhores práticas e resultados associados. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, realizando buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando cinco descritores: "lúpus eritematoso sistêmico", "cirurgia plástica", "reconstrução", "sequelas" e "dermatologia". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos dez anos, estudos focados em cirurgia plástica reconstrutiva em pacientes com LES e pesquisas com avaliação de resultados clínicos. Os critérios de exclusão compreenderam: artigos não revisados por pares, estudos que não tratavam diretamente do LES e revisões ou comentários que não apresentavam dados originais. Resultados: Os resultados indicaram que a cirurgia plástica reconstrutiva proporcionou melhorias significativas na aparência estética, na autoestima e na qualidade de vida dos pacientes. Estudos revelaram que intervenções como enxertos de pele e técnicas de fechamento cirúrgico melhoraram as cicatrizes e as lesões, com um baixo índice de complicações. Além disso, a recuperação emocional dos pacientes foi frequentemente associada à normalização da imagem corporal, demonstrando a importância do tratamento cirúrgico no contexto dermatológico do LES. Conclusão: A cirurgia plástica reconstrutiva demonstrou ser uma alternativa eficaz para a recuperação estética e funcional em pacientes com sequelas de lúpus eritematoso sistêmico. Os achados ressaltaram não apenas os benefícios clínicos, mas também o impacto positivo na saúde mental e na qualidade de vida, enfatizando a relevância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento desses pacientes.

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Biografia do Autor

Maria Carolina Sticanele de Souza, Faculdade de Minas

Acadêmico de medicina. Faculdade de Minas - Faminas bh.

Thiago Madureira Brandão, Universidade Federal de Ouro Preto

Médico. Universidade Federal de Ouro Preto.

Patrícia Mendes Violante, Hospital Unimed Betim

Médica. Hospital Unimed Betim – HUB.

Maria Clara Vilaça Santos, Centro Universitário de Belo Horizonte

Médica. Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

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Publicado

2024-10-08

Como Citar

Souza, M. C. S. de, Brandão, T. M., Violante, P. M., & Santos, M. C. V. (2024). IMPACTO DA CIRURGIA PLÁSTICA RECONSTRUTIVA EM PACIENTES COM SEQUELAS DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: PERSPECTIVA DERMATOLÓGICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1176–1187. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15973