INTOXICAÇÃO POR LÍTIO NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR CLÍNICA E MANEJO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15958Palavras-chave:
Lítio. Intoxicação. Transtorno Bipolar.Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a apresentação clínica da intoxicação por lítio em pacientes com transtorno bipolar. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura científica, utilizando as bases de dados PubMed, BVS e Portal de Periódicos Capes. Estudos clínicos, relatos de caso e diretrizes de manejo sobre intoxicação por lítio foram incluídos, abrangendo pacientes com transtorno bipolar em diferentes fases do tratamento. Os principais achados clínicos da intoxicação por lítio variaram de sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia) a sinais neurológicos graves (tremores, ataxia, convulsões, coma). A intoxicação aguda geralmente ocorre em doses excessivas, enquanto a intoxicação crônica está associada a acúmulo lento devido à disfunção renal ou interações medicamentosas (ex: diuréticos e AINEs). O manejo inicial inclui a suspensão imediata do lítio, hidratação intravenosa e monitoramento rigoroso dos níveis séricos de lítio, função renal e eletrólitos. A intoxicação por lítio é uma emergência médica que exige diagnóstico rápido e intervenção eficaz para evitar danos irreversíveis. Pacientes com fatores de risco devem ser monitorados de perto, com ajuste de doses e orientação sobre hidratação adequada e interações medicamentosas. Embora o lítio continue a ser um dos pilares do tratamento para transtorno bipolar, sua toxicidade permanece uma preocupação significativa.
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