O TRABALHO DO PROFESSOR NA PRISÃO: A PRÁTICA DOCENTE DESTINADA A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE APRISIONAMENTO
doi.org/10.29327/211653.6.10-1
Palavras-chave:
Psicologia do Trabalho. Clínica da Atividade. Professor em prisão.Resumo
Este trabalho aborda pesquisa de mestrado em andamento que propõe a investigação do trabalho de professores que atuam no campo da educação formal realizada em estabelecimento penitenciário no atendimento a pessoas em situação de aprisionamento por meio da aplicação do dispositivo metodológico de instrução ao sósia. Este instrumento tem sido desenvolvido no quadro teórico da Clínica da Atividade, a qual se insere no campo da Psicologia do Trabalho, e possui como raiz epistemológica a Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski. Especificamente, o objetivo desta pesquisa é (re)conhecer os aspectos constituintes do cotidiano de trabalho dos professores que atuam em processos da educação formal com presos internos de estabelecimentos prisionais de uma cidade do oeste paulista e, num processo de coanálise da atividade laboral, identificar os aspectos potencializadores e dificultadores desse trabalho e as formas alternativas de realizá-lo tencionando a transmutação da laboralidade. Ao final do trabalho se espera apresentar como foi realizada a aplicação do método e os seus resultados de modo a registrar como e em que o dispositivo contribuiu para a transformação do trabalho do profissional e para a formação de um coletivo de trabalhadores, bem como a produção de saberes sobre o ofício e suas modificações pelos próprios trabalhadores. Além disso, o dispositivo será aplicado comparativamente às prescrições da Clínica da Atividade a fim de adaptar e produzir um protocolo técnico de aplicação da instrução ao sósia mais coerente ao contexto brasileiro.
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