HEPATITE C E LINFOMA NÃO-HODGKIN EM MULHERES JOVENS: ETIOFISIOPATOGENIA E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Débora Lopes Lobato Universidade de Itaúna – UIT
  • Gabriel Ferreira de Souza Unifenas
  • Elisa Guimaraes Heleno Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Patrícia Curi UniAtenas
  • Gabriela Penha Abreu FAMINAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15551

Palavras-chave:

Hepatite C. Linfoma Não-Hodgkin. Mulheres Jovens. Etiopatogenia. Complicações Clínicas.

Resumo

Introdução: A hepatite C, causada pelo vírus HCV, e o linfoma não-Hodgkin (LNH), um grupo de neoplasias linfoides malignas, têm mostrado uma relação complexa em mulheres jovens. A infecção crônica pelo HCV pode levar a complicações significativas, incluindo a predisposição ao desenvolvimento de linfomas. O entendimento da etiofisiopatogenia dessas condições é crucial para identificar os mecanismos pelos quais a hepatite C contribui para o risco de linfoma não-Hodgkin, bem como para explorar as complicações clínicas associadas, que podem incluir infecções oportunistas e distúrbios hematológicos. Objetivo: Explorar a relação entre hepatite C e linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens, analisando a etiofisiopatogenia e as complicações clínicas associadas. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida conforme o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores principais: "Hepatite C", "Linfoma Não-Hodgkin", "Mulheres Jovens", "Etiopatogenia" e "Complicações Clínicas". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos focados em mulheres jovens com hepatite C e linfoma não-Hodgkin, e pesquisas que abordaram a etiofisiopatogenia. Foram excluídos artigos que não se concentraram em mulheres jovens, estudos fora do escopo temporal definido e pesquisas que não detalharam as complicações clínicas. Resultados: Os resultados destacaram que a infecção crônica pelo HCV pode induzir alterações imunológicas e inflamatórias, predispondo as pacientes ao linfoma não-Hodgkin. As complicações clínicas frequentes incluíram aumento do risco de infecções secundárias e distúrbios hematológicos, como anemia e leucopenia. A análise evidenciou que o risco de linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens com hepatite C é significativamente maior em comparação com a população geral. Conclusão: A revisão revelou que a hepatite C pode ser um fator de risco significativo para o desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens, com implicações importantes para o manejo clínico. A compreensão da etiofisiopatogenia e das complicações clínicas associadas permite estratégias mais eficazes para o monitoramento e tratamento dessas pacientes, sublinhando a necessidade de vigilância contínua e intervenções específicas para reduzir o impacto dessas condições.

Biografia do Autor

Débora Lopes Lobato, Universidade de Itaúna – UIT

Médica. Universidade de Itaúna – UIT.

Gabriel Ferreira de Souza, Unifenas

Acadêmico de medicina. Unifenas.

Elisa Guimaraes Heleno, Faculdade de Medicina de Barbacena

Acadêmica de medicina. FAME - Faculdade de Medicina de Barbacena.

Patrícia Curi, UniAtenas

Acadêmica de medicina. Centro Universitário Atenas Paracatu – UniAtenas.

Gabriela Penha Abreu, FAMINAS

Acadêmica de medicina. Faculdade de Minas - FAMINAS BH.

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Publicado

2024-09-04

Como Citar

Lobato, D. L., Souza, G. F. de, Heleno, E. G., Curi, P., & Abreu, G. P. (2024). HEPATITE C E LINFOMA NÃO-HODGKIN EM MULHERES JOVENS: ETIOFISIOPATOGENIA E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 689–700. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15551