HEPATITE C E LINFOMA NÃO-HODGKIN EM MULHERES JOVENS: ETIOFISIOPATOGENIA E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15551Palabras clave:
Hepatite C. Linfoma Não-Hodgkin. Mulheres Jovens. Etiopatogenia. Complicações Clínicas.Resumen
Introdução: A hepatite C, causada pelo vírus HCV, e o linfoma não-Hodgkin (LNH), um grupo de neoplasias linfoides malignas, têm mostrado uma relação complexa em mulheres jovens. A infecção crônica pelo HCV pode levar a complicações significativas, incluindo a predisposição ao desenvolvimento de linfomas. O entendimento da etiofisiopatogenia dessas condições é crucial para identificar os mecanismos pelos quais a hepatite C contribui para o risco de linfoma não-Hodgkin, bem como para explorar as complicações clínicas associadas, que podem incluir infecções oportunistas e distúrbios hematológicos. Objetivo: Explorar a relação entre hepatite C e linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens, analisando a etiofisiopatogenia e as complicações clínicas associadas. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida conforme o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores principais: "Hepatite C", "Linfoma Não-Hodgkin", "Mulheres Jovens", "Etiopatogenia" e "Complicações Clínicas". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos focados em mulheres jovens com hepatite C e linfoma não-Hodgkin, e pesquisas que abordaram a etiofisiopatogenia. Foram excluídos artigos que não se concentraram em mulheres jovens, estudos fora do escopo temporal definido e pesquisas que não detalharam as complicações clínicas. Resultados: Os resultados destacaram que a infecção crônica pelo HCV pode induzir alterações imunológicas e inflamatórias, predispondo as pacientes ao linfoma não-Hodgkin. As complicações clínicas frequentes incluíram aumento do risco de infecções secundárias e distúrbios hematológicos, como anemia e leucopenia. A análise evidenciou que o risco de linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens com hepatite C é significativamente maior em comparação com a população geral. Conclusão: A revisão revelou que a hepatite C pode ser um fator de risco significativo para o desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin em mulheres jovens, com implicações importantes para o manejo clínico. A compreensão da etiofisiopatogenia e das complicações clínicas associadas permite estratégias mais eficazes para o monitoramento e tratamento dessas pacientes, sublinhando a necessidade de vigilância contínua e intervenções específicas para reduzir o impacto dessas condições.
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