USO DE CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO

Autores

  • Micaelly Rodrigues Ferreira Universidade Feevale
  • Andresa Heemann Betti Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14831

Palavras-chave:

Canabidiol. Canabinoides. Transtorno do espectro autista. Autismo. Fisiopatologia. Farmacocinética. Farmacodinâmica. Validação e Tratamento.

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por danos no desenvolvimento neurológico, manifestando-se em comportamentos repetitivos e déficits na comunicação e interação social. Seus tratamentos são limitados, muitas vezes recorrendo a medicamentos com eficácia limitada e potenciais efeitos colaterais. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos do canabidiol (CBD) no tratamento de sintomas do TEA. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de estudos de caso, observacionais sem grupo controle e randomizados duplo cego contra placebo. De maneira geral, os estudos analisados demonstraram resultados promissores, evidenciando uma melhora substancial em diversos sintomas relevantes associados ao TEA, acompanhada de uma baixa incidência de efeitos adversos. Contudo, destaca-se a limitação destes estudos em relação à variação dos métodos adotados para avaliar os resultados, as proporções de CBD e Tetrahidrocanabinol (THC) nos extratos utilizados, tempo de tratamento e tamanho amostral. Portanto, torna-se imprescindível a realização de mais estudos conduzidos de maneira padronizada em relação à duração do tratamento, extratos utilizados e emprego de questionários validados.

Biografia do Autor

Micaelly Rodrigues Ferreira, Universidade Feevale

Graduanda do Curso de Farmácia da Universidade Feevale.

Andresa Heemann Betti, Universidade Feevale

Docente do curso de Farmácia da Universidade Feevale.

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Publicado

2024-07-08

Como Citar

Ferreira, M. R., & Betti, A. H. (2024). USO DE CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(7), 1048–1078. https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14831