IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MENTAL DA MULHER BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14399Palavras-chave:
Violência Obstétrica. Saúde Mental. Saúde da Mulher.Resumo
O tema escolhido é de grande importância, pois aborda a violência obstétrica à mulher não somente durante o parto, mas também em uma grande maioria, nos meses que antecedem a hora de dar à luz, ou seja, no pré-natal, no parto, pós-parto, cesárea e até mesmo na hora fatídica e desgastante do abortamento involuntário. Veremos algumas ações consideradas como violência obstétrica, tais como: pouco caso, palavrões, se desfazer da parturiente com comentários desnecessários e constrangedores, privar da anestesia em momentos de extrema dor. Um dos métodos desta violência utilizado é fazer pressão sobre a barriga da mulher, a fim de forçar o bebê a nascer mais rápido também chamada de manobra de Kristeller. A saúde mental da mulher é abalada e o seu sofrimento psíquico tende a atrapalhar em sua jornada do dia a dia, em casa, no trabalho e, às vezes, ao adentrar um hospital até para um simples procedimento anual de Papanicolau que é o exame preventivo de colo de útero. O medo de reviver tudo aquilo vem à tona novamente. Em algumas pesquisas que fizemos, vamos dar exemplos e fazer citações para deixar claro como a violência obstétrica afeta não só a saúde mental materna, mas também como pessoa, a saúde da mulher, que fica com traumas, crises de pânico e, em muitas delas, o medo de ser mãe novamente, ficando assim uma sequela interior difícil de ser tratada ou até mesmo cicatrizada. Como resultado deste trabalho, espera-se que possamos contribuir, acima de tudo, com o incentivo por parte da equipe hospitalar, em especial na ala obstétrica, a agir com mais respeito pela mulher que se encontra em estado tão frágil na hora de dar à luz seu bebê sem ser necessário ferir de nenhuma maneira, seja com a instrumentalização ou com o tratamento direto de pessoa para pessoa.
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