SER MÃE NA UNIVERSIDADE: UM ESTUDO SOBRE A MATERNIDADE DURANTE A GRADUAÇÃO EM MEDICINA NO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14347Palavras-chave:
Desigualdade de gênero. Educação Médica. Estudante Universitário. Licença Maternidade. Maternidade.Resumo
Apesar do crescente acesso feminino ao ensino superior, a exclusão educacional persiste como um desafio histórico. Ideias culturais arraigadas sobre o papel feminino como principal responsável pelos cuidados familiares e as demandas da maternidade têm sido fatores determinantes na sua exclusão no ambiente acadêmico. Este estudo transversal investigou os desafios enfrentados por mães universitárias, examinando uma amostra de 60 estudantes de Medicina em instituições localizadas no Estado de São Paulo. Predominantemente, os participantes são de etnia branca (81%), com uma minoria representativa de pardos (15%) e negros (4%). Uma parcela reduzida recebe auxílios financeiros, como bolsas de estudo ou financiamento (17%), principalmente em instituições privadas (96%). Embora apenas uma pequena porcentagem das alunas esteja grávida ou seja mãe durante a graduação, a maioria está ciente de alguém na mesma situação (64%). Entretanto, a maioria desconhece a existência da Licença Maternidade durante a graduação, e nenhuma das instituições oferece serviços de creche. A falta de suporte e conhecimento sobre a Licença Gestante durante a graduação reflete a persistência das disparidades de gênero nas escolas médicas, potencialmente impactando o cenário médico em geral. Isso ressalta a urgência de políticas que incentivem um ambiente inclusivo e forneçam o apoio necessário às mães estudantes.
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