DOENÇA HEMORROIDÁRIA: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS, CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS

Autores

  • Ana Clara Abreu Lima de Paula Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fernanda Perez Rocha Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Samuel Mendes Rocha Centro Universitário FAMINAS
  • Ícaro Lopes Moreira Centro Universitário FAMINAS
  • Iann Barcellos Cordeiro Henriques Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13362

Palavras-chave:

Doença hemorroidária. Hemorróidas. Hemorroidectomia. Epidemiologia. Doenças anais.

Resumo

A doença hemorroidária (DH) é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, representando um desafio significativo para médicos e pacientes devido aos sintomas desconfortáveis e impacto na qualidade de vida. A DH afeta cerca de 4,0% da população global e é caracterizada pelo aumento e deslocamento das almofadas anais normais. Thompson propôs a teoria do prolapso dos coxins anais em 1975, sugerindo que as hemorroidas são coxins vasculares compostos por tecido fibroelástico, fibras musculares e plexos vasculares. A fisiopatologia envolve o deslizamento do revestimento do canal anal, resultando em dilatação venosa e desintegração dos tecidos de suporte. As hemorroidas são classificadas com base na localização e no grau de prolapso, sendo internas (acima da linha dentada), externas (abaixo da linha dentada) e mistas. O sangramento é o sintoma mais comum, enquanto o aumento crônico do esforço durante a evacuação pode levar ao prolapso. A presença de dor anal sugere complicações, como trombose ou fissura anal. O diagnóstico é baseado na história clínica e no exame físico, com atenção para descartar câncer retal. O exame proctológico é crucial para identificar hemorroidas e outras condições anorretais. Para pacientes com suspeita de sangramento hemorroidário, uma avaliação endoscópica pode ser necessária, especialmente em casos preocupantes. O tratamento conservador envolve modificar hábitos alimentares e intestinais, enquanto opções mais agressivas, como tratamento instrumental e cirúrgico, são reservadas para casos graves. Opções terapêuticas incluem ligadura, fotocoagulação, escleroterapia e hemorroidectomia.

Biografia do Autor

Ana Clara Abreu Lima de Paula, Universidade Federal de Juiz de Fora

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. 

Fernanda Perez Rocha, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 

Samuel Mendes Rocha, Centro Universitário FAMINAS

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FAMINAS. 

Ícaro Lopes Moreira, Centro Universitário FAMINAS

Médico pelo Centro Universitário FAMINAS. 

Iann Barcellos Cordeiro Henriques, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Médico pela Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga. 

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Publicado

2024-03-28

Como Citar

Paula, A. C. A. L. de, Rocha, F. P., Rocha, S. M., Moreira, Ícaro L., & Henriques, I. B. C. (2024). DOENÇA HEMORROIDÁRIA: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS, CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(3), 2640–2652. https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13362