PANORAMA QUANTITATIVO DE ARTROPLASTIAS DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR NA PRODUÇÃO HOSPITALAR DO SUS NO BRASIL: UM ESTUDO DE 10 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i3.13296Palavras-chave:
Epidemiologia. Hospitalização. Transtornos da Articulação Temporomandibular.Resumo
Objetivo: Quantificar e analisar as Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) por artroplastia de articulação temporomandibular registradas no território brasileiro entre os anos de 2013 e 2022. Metodologia: Estudo ecológico de caráter descritivo e quantitativo com dados secundários do Sistema de Morbidade Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) do Departamento de Informática do SUS - DataSUS. A busca foi restrita ao território nacional, com seleção de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) para realização de cirurgia de artroplastia da articulação temporomandibular (recidivante ou não), com o código de procedimento “0404020569”, na classificação do SIGTAP/SUS, no período de 2013 a 2022. Resultados: Houve o registro de 4.137 autorizações de internações hospitalares (AIH) por artroplastia de articulação temporomandibular entre 2013 e 2022, com maior frequência em 2022 e menor em 2013. Procedimentos de caráter eletivo representaram 66,33% do total; enquanto os de caráter de urgência, 33,48%. A Região Centro-Oeste foi a localidade onde a cirurgia de artroplastia da ATM foi menos performada, com 7,2% do total de procedimentos realizados, já a Região Sudeste concentrou 40,7% dos procedimentos realizados. Com relação à Unidade Federativa, São Paulo teve a maior prevalência de cirurgias, totalizando 871 (21,05%), enquanto o Amapá teve a menor, com apenas 1 (0,02%) procedimento em 10 anos. Conclusão: Predominaram os atendimentos eletivos, seguidos dos de urgência, causas externas e acidentes. Foi perceptível que o número destes procedimentos realizados foi diferente de acordo com a região do país, e, notadamente, regiões com mais habitantes possuíram maior prevalência de cirurgias de artroplastia de ATM na produção hospitalar do SUS. Ainda, percebeu-se que houve variação do quantitativo de internações ao longo do período analisado, demonstrando que essa cirurgia tem sido, cada vez mais, uma alternativa para pacientes que não respondem aos tratamentos mais conservadores.
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