PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL: UMA ANÁLISE DE DADOS DE 2021

Autores

  • Matheus Henrique Barcelos Figueiredo Universidade Estadual de Goias
  • Benigno Alberto Moraes da Rocha Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12640

Palavras-chave:

Anomalias congênitas. Nascidos vivos com anomalias congênitas. Saúde materno-infantil.

Resumo

O estudo realizado em Goiás em 2021, analisando nascidos vivos com anomalias, destaca importantes relações entre variáveis maternas e características dos nascimentos. A identificação de padrões na ocorrência de anomalias, especialmente em relação à idade materna, aponta para a necessidade de compreender melhor os fatores influenciadores dessas condições.A observação de que mães entre 25 e 29 anos apresentam a maior incidência de nascidos vivos com anomalias suscita questões sobre possíveis correlações hormonais ou ambientais nessa faixa etária. Paralelamente, a menor ocorrência em mães mais jovens e o aumento gradual em idades mais avançadas destacam a complexidade dessa relação, demandando investigações mais aprofundadas.A associação entre a duração da gestação e a presença de anomalias ressalta a importância do período gestacional para o desenvolvimento fetal. A predominância de anomalias em prematuros aponta para possíveis vulnerabilidades nesse grupo, indicando a necessidade de estratégias específicas de cuidado pré-natal para gestações de maior risco.A análise da escolaridade materna como fator influenciador na incidência de anomalias levanta questões sobre desigualdades socioeconômicas e acesso a informações sobre saúde. A correlação entre menor escolaridade e maior incidência de anomalias destaca a necessidade de intervenções educativas e de saúde em comunidades mais vulneráveis.O papel crucial do pré-natal adequado e do acompanhamento médico regular evidencia a importância do sistema de saúde na prevenção e detecção precoce de anomalias. A associação entre cuidados pré-natais de qualidade e menor incidência de anomalias destaca a eficácia de medidas preventivas e sugere caminhos para melhorias nos serviços de saúde materno-infantil.

Biografia do Autor

Matheus Henrique Barcelos Figueiredo, Universidade Estadual de Goias

Enfermeiro pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Unu Ceres, Graduando em Hematologia Clínica.

Benigno Alberto Moraes da Rocha, Universidade Estadual de Goiás

Doutorado em Medicina Tropical e Saúde Pública – UFG, Professor titular Universidade Estadual de Goiás - UEG - Unu Ceres, Professor UniGOYAZES.

Downloads

Publicado

2023-12-26

Como Citar

Figueiredo, M. H. B., & Rocha, B. A. M. da. (2023). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL: UMA ANÁLISE DE DADOS DE 2021. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(11), 4257–4269. https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12640