PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL: UMA ANÁLISE DE DADOS DE 2021
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12640Palabras clave:
Anomalias congênitas. Nascidos vivos com anomalias congênitas. Saúde materno-infantil.Resumen
O estudo realizado em Goiás em 2021, analisando nascidos vivos com anomalias, destaca importantes relações entre variáveis maternas e características dos nascimentos. A identificação de padrões na ocorrência de anomalias, especialmente em relação à idade materna, aponta para a necessidade de compreender melhor os fatores influenciadores dessas condições.A observação de que mães entre 25 e 29 anos apresentam a maior incidência de nascidos vivos com anomalias suscita questões sobre possíveis correlações hormonais ou ambientais nessa faixa etária. Paralelamente, a menor ocorrência em mães mais jovens e o aumento gradual em idades mais avançadas destacam a complexidade dessa relação, demandando investigações mais aprofundadas.A associação entre a duração da gestação e a presença de anomalias ressalta a importância do período gestacional para o desenvolvimento fetal. A predominância de anomalias em prematuros aponta para possíveis vulnerabilidades nesse grupo, indicando a necessidade de estratégias específicas de cuidado pré-natal para gestações de maior risco.A análise da escolaridade materna como fator influenciador na incidência de anomalias levanta questões sobre desigualdades socioeconômicas e acesso a informações sobre saúde. A correlação entre menor escolaridade e maior incidência de anomalias destaca a necessidade de intervenções educativas e de saúde em comunidades mais vulneráveis.O papel crucial do pré-natal adequado e do acompanhamento médico regular evidencia a importância do sistema de saúde na prevenção e detecção precoce de anomalias. A associação entre cuidados pré-natais de qualidade e menor incidência de anomalias destaca a eficácia de medidas preventivas e sugere caminhos para melhorias nos serviços de saúde materno-infantil.
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