ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DE UMA CIDADE NO INTERIOR DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i3.8754Palavras-chave:
Puerpério. Violência obstétrica. Abuso.Resumo
O presente artigo buscou evidenciar a prevalência da violência obstétrica durante os partos ocorridos em hospitais da rede pública de saúde na cidade de Cascavel, no estado do Paraná, a fim de compreender a naturalização da violência no trabalho de parto. A violência obstétrica é tida como qualquer agressão física e/ou psicológica que a mulher tenha sofrido em qualquer momento do trabalho de parto e puerpério. Tendo a gestação e o parto como momentos fundamentais e experiências únicas na vida da mulher, a violência obstétrica se encaixa como uma forma de perda da autonomia e dos direitos femininos, de forma que a mulher sofra com o desrespeito e sofrimento perante um momento de fragilidade e necessidade de acompanhamento e suporte. Como metodologia, trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal, com aplicação de questionários. Os resultados encontrados confirmam maior prevalência de violência obstétrica em mulheres negras, com menor nível de escolaridade e solteiras, sendo essa evidenciada e presente nos seus mais variados espectros de gravidade
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