AMBIENTOTERAPIA NA CONTEMPORANEIDADE: FERRAMENTA ANTIMANICOMIAL À LUZ DA PSICANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i3.4780Palavras-chave:
Ambientoterapia. Antimanicomial. Psicanálise.Resumo
A ambientoterapia, também referida por alguns autores como Comunidade Terapêutica, é uma modalidade terapêutica que emergiu no Brasil na década 1960, inicialmente para pacientes adultos, no entanto, no decorrer da mesma década surgiu a primeira ambientoterapia destinada aos pacientes infanto-juvenis. Na atualidade, a modalidade ambientoterápica através da sua ressignificação no decorrer das décadas está sendo proporcionada em diversos espaços da área da saúde, visando através de um ambiente terapêutico simulador das vivências para além dos muros das instituições, um espaço potencializador para o paciente se (re)conhecer como sujeito do desejo. O artigo analisou esta prática que versa sobre a humanização antimanicomial, através de pesquisas bibliográficas nas quais se obtiveram informações e reflexões a respeito deste fazer pautado nas potencialidades e nos aspectos saudáveis do paciente, como o protagonismo no seu tratamento, realizando revisitações nas combinações e podendo reformulá-las conforme o processo do tratamento, sugerindo novas atividades através de trocas com a equipe em busca de dar voz ao seu desejo. Conclui-se a necessidade de estudos e pesquisas continuadas sobre esta modalidade, para fins de conhecimento sobre este fazer antimanicomial e contemporâneo à sociedade.
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