IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA GRAVE: NOVAS PERSPECTIVAS EM TERAPIA GÊNICA

Autores

  • Ericel Hernández García Universidade Autônoma Benito Juárez
  • Mario Alfredo Urbina Mata Universidade Autônoma Benito Juárez
  • Juan Pablo Merino Villalobos Universidade Autônoma Benito Juárez
  • João Igor Mota Lessa UFC
  • José Gumercindo de Vasconcelos Neto UFC
  • Leonardo Henrique Araújo Silveira UFC
  • Epitácio Fernandes de Mesquita Neto UFC
  • Caio Deusdedit Falcão Rocha Centro Universitário Christus
  • Maria Vitória Vargas Breves Universidade Estácio de Sá
  • José Wilker Linhares Lira Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23345

Palavras-chave:

Imunodeficiência Combinada Grave. Terapia Gênica. Edição Genética.

Resumo

A Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) constitui um grupo de imunodeficiências primárias caracterizadas por disfunção profunda na imunidade celular e humoral, decorrente de mutações que comprometem o desenvolvimento e a funcionalidade dos linfócitos T, B e NK. Tradicionalmente tratada por meio do transplante de células-tronco hematopoiéticas, a SCID tem se beneficiado significativamente dos avanços recentes em terapia gênica, que oferecem alternativas de correção etiológica mais seguras e eficazes. Este estudo apresenta uma síntese narrativa das principais inovações tecnológicas, avanços clínicos e desafios persistentes associados às abordagens de terapia gênica, incluindo o uso de vetores lentivirais autoinativáveis e técnicas de edição gênica, como CRISPR/Cas9. Os resultados demonstram melhorias substanciais na reconstituição imunológica, redução de complicações associadas ao tratamento convencional e maior potencial de cura definitiva. Contudo, questões relacionadas à segurança genômica, custo, escalabilidade e equidade no acesso ainda requerem atenção. Conclui-se que a terapia gênica representa uma estratégia transformadora e em contínua evolução para o manejo da SCID, apontando para uma nova era de intervenções personalizadas e resolutivas.

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Biografia do Autor

Ericel Hernández García, Universidade Autônoma Benito Juárez

Universidade Autônoma Benito Juárez de Oaxaca,

Mario Alfredo Urbina Mata, Universidade Autônoma Benito Juárez

Universidade Autônoma Benito Juárez de Oaxaca.

Juan Pablo Merino Villalobos, Universidade Autônoma Benito Juárez

Universidade Autônoma Benito Juárez de Oaxaca.

João Igor Mota Lessa, UFC

UFC - Campus Sobral. 

José Gumercindo de Vasconcelos Neto, UFC

UFC - Campus Sobral.

Leonardo Henrique Araújo Silveira, UFC

UFC - Campus Sobral.

Epitácio Fernandes de Mesquita Neto, UFC

UFC - Campus Sobral.

Caio Deusdedit Falcão Rocha, Centro Universitário Christus

Centro Universitário Christus.

Maria Vitória Vargas Breves, Universidade Estácio de Sá

Idomed - Universidade Estácio de Sá.

José Wilker Linhares Lira, Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2025-12-09

Como Citar

García, E. H., Mata, M. A. U., Villalobos, J. P. M., Lessa, J. I. M., Vasconcelos Neto, J. G. de, Silveira, L. H. A., … Lira, J. W. L. (2025). IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA GRAVE: NOVAS PERSPECTIVAS EM TERAPIA GÊNICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 3141–3149. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23345