PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DO OLHO SECO EM TRABALHADORES DE HOME OFFICE NO PÓS-PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22986Palavras-chave:
Síndrome do olho seco. Prevalência. Trabalho remoto. Ambiente ocupacional. Pós-pandemia.Resumo
Introdução: A síndrome do olho seco foi descrita como uma condição multifatorial que, no contexto do trabalho remoto pós-pandemia, apresentou crescimento associado ao aumento do tempo de exposição a telas, às mudanças ergonômicas e a fatores ambientais domésticos. Objetivo: Sintetizar evidências sobre a prevalência e os fatores associados à síndrome do olho seco em trabalhadores em regime de home office no pós-pandemia, visando integrar achados epidemiológicos, comportamentais e ambientais para subsidiar estratégias preventivas e de manejo clínico. Metodologia A revisão seguiu as recomendações do checklist PRISMA e realizou buscas nas bases PubMed, Scielo e Web of Science, considerando exclusivamente artigos publicados nos últimos dez anos. Foram utilizados os descritores “síndrome do olho seco”, “prevalência”, “trabalho remoto”, “ambiente ocupacional” e “pós-pandemia”. Após remoção de duplicatas, procedeu-se à triagem por títulos e resumos e à seleção por leitura integral, com extração padronizada de dados e síntese narrativa. Foram incluídos estudos populacionais ou clínicos em adultos, pesquisas que avaliaram prevalência ou fatores associados em trabalhadores remotos, artigos com diagnóstico baseado em questionários validados ou testes objetivos, publicações em periódicos revisados por pares e trabalhos disponíveis em texto completo. Foram excluídos estudos em populações pediátricas, pesquisas exclusivamente experimentais em modelos animais, relatos de caso isolados, artigos sem dados sobre exposição a dispositivos digitais e publicações sem acesso integral ao texto. Resultados: As evidências indicaram prevalência elevada de sintomas compatíveis com olho seco entre trabalhadores remotos, com variabilidade conforme ferramentas diagnósticas e contexto geográfico. Conclusão: Concluiu-se que, no pós-pandemia, o regime home office esteve correlacionado a aumento da prevalência da síndrome do olho seco e que intervenções ergonômicas, educação sobre higiene visual e políticas institucionais para pausas regulares foram identificadas como medidas promissoras para reduzir sintomas e preservar o bem-estar ocupacional.
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