ESTUDO DA OBESIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO DE JUAZEIRO NO RECORTE DOS ÚLTIMOS 5 ANOS [2020-2025] PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22944Palavras-chave:
Obesidade infantil. Saúde pública. Alimentação. Estilo de vida. Saúde pública.Resumo
A obesidade é reconhecida como uma doença crônica não transmissível, resultante de múltiplos fatores, incluindo desequilíbrio energético, predisposição genética, comportamentos alimentares e aspectos ambientais. Na infância, configura-se como um grave problema de saúde pública em escala global e com crescimento acelerado no Brasil. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, desde a década de 1980, a taxa de obesidade entre crianças brasileiras mais que dobrou. Em 2016, aproximadamente 9,4% das crianças menores de 5 anos estavam acima do peso e 12,7% das de 5 a 9 anos já eram obesas. Entre 2020 e 2025, o município de Juazeiro-BA registrou aumento progressivo dos casos de obesidade infantil, com pico em 2024 de 1.654 notificações, seguido de discreta redução em 2025, mas ainda em patamar elevado. O sexo feminino apresentou maior prevalência, com aproximadamente 480 casos em 2024, frente a 350 no sexo masculino. De forma semelhante, Salvador-BA acompanhou essa tendência, registrando em 2024 um total de 827 casos, evidenciando que a obesidade infantil segue uma curva crescente em todo o estado. O levantamento também identificou mudanças no padrão alimentar entre crianças de 5 a 9 anos, observou-se, até 2022, um aumento no consumo de frutas, legumes e refeições completas, seguido de queda significativa nos anos posteriores. Os resultados reforçam a necessidade de estratégias intersetoriais em Juazeiro-BA, voltadas à promoção de hábitos alimentares saudáveis, incentivo à prática de atividades físicas e fortalecimento da educação em saúde como forma de conter o avanço desse agravo.
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