VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: O PAPEL DA ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DE UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22802Palavras-chave:
Assistência humanizada. Enfermagem. Humanização do parto. Parto. Violência obstétrica.Resumo
Introdução: A violência obstétrica permanece presente nos serviços de saúde, configurando violação dos direitos das mulheres por meio de práticas desrespeitosas, abusivas ou negligentes no pré-natal, parto e pós-parto, afetando a saúde física e emocional da mulher e o bem-estar do recém-nascido. O estudo teve como objetivo analisar o papel da enfermagem na assistência humanizada frente à violência obstétrica. Aspectos Metodológicos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases SciELO, LILACS e PubMed, utilizando os descritores “violência obstétrica”, “parto humanizado”, “causas de violência obstétrica” e “assistência de enfermagem”. Foram incluídos artigos gratuitos, publicados entre 2020 e 2025, em português e disponíveis na íntegra. Resultados: Identificaram-se 378 estudos, dos quais 18 atenderam aos critérios de elegibilidade, sendo sistematizados em quadro contendo autor, ano, objetivo, método e principais achados. Conclusão: Os estudos indicam que a violência obstétrica é frequente e gera impactos emocionais, físicos e sociais duradouros. Persistem fragilidades na humanização do parto e na qualificação profissional, evidenciando a necessidade de educação permanente e conscientização nos serviços de saúde. O papel da enfermagem é central na prevenção da violência obstétrica, por meio de uma prática ética, acolhedora e pautada no respeito aos direitos e à autonomia da mulher.
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