PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE EM JUAZEIRO-BA: UM ESTUDO DISCRIMINADO DOS ÚLTIMOS 10 ANOS (2014 A 2024)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22703Palavras-chave:
Tuberculose. COVID-19. Fatores socioeconômicos. Adesão terapêutica.Resumo
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch. Transmitida principalmente pela inalação de aerossóis contaminados, afeta primariamente os pulmões, mas pode comprometer outros órgãos, especialmente em pessoas com HIV. Apesar de apresentar altas taxas de cura quando diagnosticada precocemente e tratada corretamente, a adesão ao tratamento ainda representa um desafio. Este estudo, de caráter epidemiológico e descritivo, utilizou dados secundários do DATASUS sobre casos de tuberculose notificados no município de Juazeiro-BA entre 2014 e 2024. Os resultados mostraram maior ocorrência entre a faixa etária de 20 e 39 anos, seguida de 40 a 59 anos, com predominância no sexo masculino. Em alguns anos, os registros de 40 a 49 anos superaram os da faixa etária mais jovem, além de queda significativa em 2020, possivelmente relacionada à pandemia de COVID-19. Crianças e adolescentes apresentaram baixa notificação, embora a subnotificação seja provável em áreas de difícil acesso à saúde. Conclui-se que a tuberculose persiste como um relevante problema de saúde pública, associado a fatores sociais como pobreza, tabagismo, consumo de álcool e fragilidade no acesso aos serviços de saúde. Mesmo com avanços no diagnóstico e tratamento gratuitos pelo SUS, a doença permanece um desafio, exigindo ações contínuas que promovam equidade no cuidado e maior efetividade nas medidas de enfrentamento.
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