ENFERMEIRO E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CUIDADO HUMANIZADO

Autores

  • Gabriel Oliveira Braga UNIG
  • Juliana Ribeiro de Carvalho UNIG
  • Wanderson Alves Ribeiro
  • Felipe Castro Felicio UNIG
  • Enimar de Paula UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22666

Palavras-chave:

Violência obstétrica. Enfermagem. Humanização do parto. Autonomia feminina. Cuidado humanizado. Pré-parto.

Resumo

 A violência obstétrica é uma forma de violência social e institucional que viola a dignidade, a autonomia e a saúde das mulheres durante a gestação, o parto e o puerpério. Caracteriza-se por práticas desumanizadoras, intervenções desnecessárias, agressões verbais, contenção física e negação de cuidado. Apesar de reconhecida como problema de saúde pública, ainda há escassez de pesquisas e falta de consenso conceitual, dificultando políticas eficazes de enfrentamento. Este estudo busca analisar o papel do enfermeiro na prevenção e no combate a essa violência por meio de uma revisão bibliográfica (2020–2025). Dos 40 estudos identificados, 11 foram incluídos. Os resultados indicam que o enfermeiro atua de forma estratégica na humanização da assistência, oferecendo escuta qualificada, acolhimento e respeito à autonomia da mulher em todas as etapas do cuidado. A adoção de práticas baseadas em evidências e a formação ética são essenciais para prevenir abusos e fortalecer o protagonismo feminino. Conclui-se que enfrentar a violência obstétrica exige melhorias nas políticas públicas, na formação profissional e o compromisso da enfermagem com práticas empáticas, éticas e humanizadas, reafirmando seu papel fundamental na promoção de um parto seguro e livre de violência.

 

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Biografia do Autor

Gabriel Oliveira Braga, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Juliana Ribeiro de Carvalho, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Wanderson Alves Ribeiro

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG).  

Felipe Castro Felicio, UNIG

Enfermeiro. Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família; Mestre em Saúde Materno - infantil - UFF; Professor Assistente de Enfermagem – UNIG. 

Enimar de Paula, UNIG

Enfermeiro. Especialista em Enfermagem Obstetrica – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Mestre em Saúde Materno – Infantil – Faculdade de Medicina – UFF. 

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Braga, G. O., Carvalho, J. R. de, Ribeiro, W. A., Felicio, F. C., & Paula, E. de. (2025). ENFERMEIRO E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CUIDADO HUMANIZADO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 471–483. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22666