ENFERMEIRO E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CUIDADO HUMANIZADO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22666Palavras-chave:
Violência obstétrica. Enfermagem. Humanização do parto. Autonomia feminina. Cuidado humanizado. Pré-parto.Resumo
A violência obstétrica é uma forma de violência social e institucional que viola a dignidade, a autonomia e a saúde das mulheres durante a gestação, o parto e o puerpério. Caracteriza-se por práticas desumanizadoras, intervenções desnecessárias, agressões verbais, contenção física e negação de cuidado. Apesar de reconhecida como problema de saúde pública, ainda há escassez de pesquisas e falta de consenso conceitual, dificultando políticas eficazes de enfrentamento. Este estudo busca analisar o papel do enfermeiro na prevenção e no combate a essa violência por meio de uma revisão bibliográfica (2020–2025). Dos 40 estudos identificados, 11 foram incluídos. Os resultados indicam que o enfermeiro atua de forma estratégica na humanização da assistência, oferecendo escuta qualificada, acolhimento e respeito à autonomia da mulher em todas as etapas do cuidado. A adoção de práticas baseadas em evidências e a formação ética são essenciais para prevenir abusos e fortalecer o protagonismo feminino. Conclui-se que enfrentar a violência obstétrica exige melhorias nas políticas públicas, na formação profissional e o compromisso da enfermagem com práticas empáticas, éticas e humanizadas, reafirmando seu papel fundamental na promoção de um parto seguro e livre de violência.
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