BABY BLUES E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE MENTAL DAS MULHERES APÓS O PARTO: PERSPECTIVA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22647

Palavras-chave:

Transtornos do humor pós-parto. Saúde mental. Baby blues. Enfermagem.

Resumo

Objetivo: O puerpério é um período marcado por intensas transformações físicas, emocionais e sociais, que tornam a mulher especialmente vulnerável a alterações psíquicas. Entre essas condições destacam-se o baby blues e a depressão pós-parto, frequentemente confundidos, porém distintos em gravidade, duração e impacto. O baby blues manifesta-se nos primeiros dias após o parto, com choro fácil, labilidade emocional, ansiedade e cansaço, apresentando resolução espontânea em até duas semanas. Já a depressão pós-parto trata-se de um transtorno mais grave, persistente e incapacitante, que interfere na relação mãe-bebê e demanda acompanhamento especializado. Metodologia: Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de revisão integrativa da literatura, as diferenças entre o baby blues e a depressão pós-parto, bem como identificar as principais estratégias de manejo utilizadas pela equipe de enfermagem no cuidado à puérpera. Resultados e Discussão: Foram consultadas bases de dados nacionais e internacionais, selecionando-se 10 artigos publicados entre 2015 e 2024. Os achados evidenciam o papel estratégico da enfermagem na identificação precoce dos sinais de sofrimento emocional, na escuta qualificada, no acolhimento e na orientação à puérpera e sua família. Conclusão: Conclui-se que a atuação da enfermagem é essencial para prevenir a progressão do baby blues para quadros depressivos, reforçando a relevância de protocolos assistenciais e de uma rede multiprofissional de apoio à saúde mental materna.

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Biografia do Autor

Renata Medina de Arruda, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Rayelle Cristina Ramalho Andrade, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Giorgia Souza de Oliveira, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Wanderson Alves Ribeiro, Universidade Iguaçu

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG).

Felipe de Castro Felicio, Universidade Iguaçu

Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família; Mestre em Saúde Materno- infantil - UFF; Professor Assistente de Enfermagem – UNIG. 

Dayane de Castro Bernardo, Universidade Iguaçu

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Especialista em Oncologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bacharel em Enfermagem pela (UNIRIO). Docente da Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu (UNIG). Docente do curso de graduação UNIABEU. 

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Arruda, R. M. de, Andrade, R. C. R., Oliveira, G. S. de, Ribeiro, W. A., Felicio, F. de C., & Bernardo, D. de C. (2025). BABY BLUES E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE MENTAL DAS MULHERES APÓS O PARTO: PERSPECTIVA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 286–295. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22647