O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES OBESOS EM TERAPIA COM AGONISTAS DE GLP-1
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22285Palavras-chave:
Obesidade. Farmacêutico. Agonistas de GLP-1. Liraglutida. Semaglutida. Tirzepatida.Resumo
A obesidade é uma doença crônica multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a um conjunto de fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Nos últimos anos, observa-se um aumento progressivo da prevalência dessa condição no Brasil e no mundo, configurando-se como um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade. Esse cenário exige estratégias terapêuticas eficazes e integradas, capazes de promover tanto a prevenção quanto o manejo adequado dos pacientes. Nesse contexto, a utilização de agonistas do receptor de GLP-1, como liraglutida, semaglutida e tirzepatida, tem se consolidado como alternativa promissora, apresentando resultados expressivos na redução de peso e melhora de parâmetros cardiometabólicos. Este trabalho teve como objetivo analisar o papel do farmacêutico no acompanhamento de pacientes com obesidade em uso de agonistas de GLP-1, destacando a importância desse profissional na promoção do uso racional, na orientação quanto à administração correta, no monitoramento de efeitos adversos e na adesão terapêutica. Foram abordados aspectos epidemiológicos, farmacológicos e clínicos relacionados ao tratamento, bem como os avanços, desafios e perspectivas futuras no manejo da obesidade. Os resultados da análise evidenciam que o farmacêutico, inserido em equipes multiprofissionais, desempenha função central no cuidado de pacientes obesos, atuando de forma educativa, clínica e preventiva. Sua contribuição é fundamental para a eficácia do tratamento, a segurança do paciente e a sustentabilidade do sistema de saúde. Conclui-se que a valorização da atenção farmacêutica no uso de agonistas de GLP-1 representa não apenas um avanço na prática clínica, mas também um instrumento essencial para o enfrentamento da obesidade como problema de saúde pública.
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