INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA EPICONDILITE EM ATLETAS DE BEACH TÊNIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22099Palavras-chave:
Fisioterapia. Reabilitação. Eletroterapia e esportes de areia.Resumo
O beach tênis, modalidade esportiva dinâmica e em crescimento, exige movimentos rápidos e repetitivos do membro superior, expondo os atletas a um risco significativo de desenvolver lesões musculoesqueléticas, como a epicondilite, ou "cotovelo de tenista". Diante desse impacto, o objetivo desta revisão integrativa foi analisar a efetividade das abordagens fisioterapêuticas no tratamento da epicondilite em atletas de beach tênis. A metodologia empregada foi uma revisão integrativa da literatura, conduzida em seis etapas e com a pergunta norteadora definida pela estratégia PICo. A coleta de dados ocorreu entre junho e outubro de 2025, com buscas avançadas nas bases BVS, Pubmed e PEDro, incluindo artigos publicados nos últimos cinco anos (2020 a outubro de 2025). Os resultados obtidos confirmaram que o tratamento conservador deve ser predominantemente ativo, sendo o exercício terapêutico progressivo (excêntrico e isométrico) o pilar das intervenções, enquanto a terapia manual atua como um adjunto valioso para alívio da dor no curto prazo. Contudo, a principal conclusão é a lacuna crítica de Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs) específicos para esta população, fazendo com que a prática clínica se baseie em extrapolações de outras tendinopatias, o que exige um apelo pela necessidade urgente de mais pesquisas para validar protocolos específicos e garantir o retorno seguro e eficaz dos atletas ao esporte.
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