CARCINOMA EX ADENOMA PLEOMORFO: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PERSPECTIVAS CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22079Palavras-chave:
Adenoma pleomórfico. Glândulas salivares. Neoplasia benigna. Transformação maligna. Exames de imagem. Biópsia.Resumo
O adenoma pleomórfico (AP). é a neoplasia benigna mais comum das glândulas salivares, representando cerca de 60% dos casos, com predileção pela glândula parótida e maior incidência em mulheres entre 30 e 60 anos. Apesar de seu crescimento lento e natureza assintomática, destaca-se pela possibilidade de transformação maligna em carcinoma ex-adenoma pleomórfico, associada a alterações genéticas acumulativas. Fatores como predisposição genética, tabagismo e exposição à radiação podem estar envolvidos na etiopatogenia da doença. O diagnóstico é confirmado por punção aspirativa por agulha fina (PAAF)., sendo que exames de imagem como ultrassonografia e tomografia auxiliam na avaliação inicial. O tratamento padrão é cirúrgico, e a excisão com margens de segurança é fundamental para evitar recidivas, que podem alcançar até 45% dos casos. Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)., analisando 32 artigos publicados entre 2015 e 2025. A análise revelou ampla variabilidade clínica e histológica do AP e ressaltou a importância de um diagnóstico preciso para evitar complicações. A literatura recente aponta o uso de biomarcadores moleculares, como PLAG1 e HMGA2, como ferramentas promissoras no diagnóstico diferencial e na predição prognóstica. Diante da possibilidade de transformação maligna, ainda que rara, é essencial um acompanhamento pós-operatório rigoroso. A incorporação de novas abordagens moleculares pode aprimorar o manejo clínico e proporcionar tratamentos mais personalizados e eficazes.
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