A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COMO MEDIADOR DE CONFLITOS DECORRENTES DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21954Palavras-chave:
Enfermagem. Liderança. Relações interpessoais. Mediação de conflitos. Inteligência emocional. Gestão de pessoas.Resumo
O estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, as evidências científicas sobre os conflitos interpessoais no ambiente de trabalho da enfermagem e o papel do enfermeiro como mediador dessas situações. Foram consultadas bases de dados como CAPES, SciELO, PubMed, LILACS, EBSCO e Google Acadêmico, considerando publicações entre 2020 e 2025. O trabalho final foi composto por 22 artigos que abordaram as causas, os impactos e as estratégias de gestão de conflitos no ambiente da enfermagem. Os resultados indicaram que as principais causas de conflitos são a comunicação ineficaz, a falta de preparo emocional e técnico dos gestores, a sobrecarga de trabalho, além de comportamentos negativos como assédio moral, exclusão social e fofoca. Tais fatores comprometem a qualidade da assistência e o bem-estar dos profissionais. O estudo evidenciou que o enfermeiro, em sua função de liderança, exerce papel essencial na mediação e prevenção dos conflitos, devendo adotar uma postura empática, democrática e participativa. A inteligência emocional e a comunicação não violenta foram identificadas como competências essenciais para a gestão eficaz de conflitos, pois propiciam a cooperação, o diálogo e o fortalecimento do clima organizacional. Conclui-se que o desenvolvimento contínuo dessas habilidades, aliado à formação acadêmica e à educação permanente, é imprescindível para que o enfermeiro promova um ambiente de trabalho harmonioso, colaborativo e centrado na humanização do cuidado.
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