QUEMODECTOMA: REVISÃO LITERÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21819Palavras-chave:
Patologia animal. Oncologia. Quimiodectoma. Veterinária.Resumo
O quemodectoma é uma neoplasia primária rara que afeta predominantemente cães, com incidência aumentada em raças braquicefálicas e indivíduos idosos. Originário de células quimiorreceptoras localizadas na base do coração, particularmente no corpo aórtico, esse tumor é histologicamente benigno, mas pode apresentar comportamento clínico agressivo devido à sua alta vascularização e proximidade com estruturas torácicas vitais. Seu desenvolvimento está associado a hipóxia crônica, que ativa vias de sinalização como HIF1α, PI3K/Akt e MAPK/ERK, e promove mutações em genes supressores de tumor, levando à proliferação celular descontrolada. Os sinais clínicos geralmente surgem em estágios avançados e incluem tosse, dispneia, perda de peso, ascite, derrame pericárdico e sintomas de insuficiência cardíaca. O diagnóstico requer uma abordagem multimodal envolvendo técnicas de imagem (radiografia, ecocardiografia, TC), citologia, histopatologia e análise de marcadores bioquímicos. As opções de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e cuidados paliativos, sendo a quimioterapia frequentemente indicada para casos irressecáveis. Apesar da histologia benigna, o prognóstico permanece reservado devido aos riscos de metástase e compressão torácica. O diagnóstico precoce e o monitoramento contínuo são essenciais para melhorar a sobrevida e a qualidade de vida.
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