CRESCIMENTO DE CEPAS RESISTENTES RELACIONADO AO USO INDISCRIMINADO E INADEQUADO DE ANTIBIÓTICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21798Palavras-chave:
Resistência bacteriana. Antibióticos. Uso racional. Automedicação. Saúde pública.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre o uso inadequado e indiscriminado de antibióticos e o crescimento de cepas bacterianas resistentes, um dos maiores desafios da saúde pública mundial. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada em publicações científicas das bases SciELO, PubMed/MEDLINE e LILACS, entre os anos de 2010 e 2025. Foram incluídos estudos nacionais e internacionais que abordam fatores biológicos, sociais e culturais ligados ao uso irracional desses medicamentos. Os resultados evidenciam que práticas como automedicação, prescrição incorreta, interrupção precoce do tratamento e uso sem indicação clínica contribuem para o desenvolvimento e disseminação de cepas multirresistentes, comprometendo a eficácia terapêutica e aumentando os custos e riscos ao sistema de saúde. Observou-se ainda que a resistência bacteriana afeta a segurança dos pacientes, prolonga internações e dificulta procedimentos médicos como cirurgias e quimioterapias. Conclui-se que são necessárias políticas públicas rigorosas para o uso racional de antimicrobianos, campanhas educativas sobre os riscos da automedicação e maior engajamento dos profissionais de saúde especialmente o farmacêutico na promoção de práticas seguras e responsáveis.
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