ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM DENGUE GRUPO C E D NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21667Palavras-chave:
Dengue. Dengue Grave. Dengue Vírus. Epidemiologia.Resumo
Introdução: A dengue é uma doença viral transmitida pelo Aedes aegypti e apresenta quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Em 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificá-la em quatro níveis de gravidade. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico e descritivo que analisou dados do estado do Paraná, de 2014 a 2023, com o objetivo de identificar padrões epidemiológicos e fatores associados à incidência de dengue, utilizando informações do DATASUS/SINAN. Resultados: Foram registrados 844.795 casos prováveis no período, com predominância dos sorotipos DENV-1 (12.634) e DENV-2 (6.128). Adultos entre 20 e 59 anos, principalmente mulheres, foram os mais afetados, apresentando taxa de cura de 84,85% e 605 óbitos (0,07%). Casos de DENV-1 e DENV-2 mostraram maior gravidade e maior frequência de hospitalizações. A ausência de identificação do sorotipo em grande parte dos casos dificulta o manejo clínico. Discussão: A gravidade da doença é influenciada pelo fenômeno ADE, que aumenta o risco de complicações em infecções secundárias. A COVID-19 dificultou o diagnóstico diferencial. Conclusão: As Unidades de Saúde são fundamentais na prevenção, porém o controle da dengue ainda enfrenta desafios. A vigilância epidemiológica e as ações preventivas são essenciais para reduzir o impacto da doença.
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