MASTITE BOVINA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21448Palavras-chave:
Manejo sanitário. Mastite bovina. Resistência antimicrobiana.Resumo
A mastite bovina é uma enfermidade inflamatória da glândula mamária que causa expressivas perdas econômicas e riscos à saúde pública. Suas causas podem ser fisiológicas, traumáticas, alérgicas, metabólicas ou infecciosas, destacando-se os agentes Streptococcus, Staphylococcus e Escherichia coli. A doença manifesta-se nas formas clínica e subclínica e é classificada como contagiosa ou ambiental conforme a origem do agente. O diagnóstico é realizado por exame clínico, testes como o California Mastitis Test (CMT) e cultura microbiológica do leite. O tratamento baseia-se na antibioticoterapia direcionada pelo antibiograma, embora o uso indiscriminado de antimicrobianos favoreça a resistência bacteriana. A prevenção, fundamental para o controle, envolve boas práticas de manejo, higienização adequada da ordenha, isolamento de animais infectados e suplementação nutricional. Além de reduzir prejuízos produtivos, o manejo preventivo contribui para a produção de leite seguro e de qualidade. Assim, o controle efetivo da mastite requer abordagem integrada, priorizando o uso racional de fármacos e a adoção de medidas sustentáveis que assegurem a saúde animal, o bem-estar dos rebanhos e a segurança alimentar.
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