PRÁTICAS DE BEM-ESTAR NO PRÉ-ABATE E ABATE DE PEIXES E SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE DO PRODUTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21227Palavras-chave:
Abate humanitário. Estresse. Insensibilização. Manejo. Pescado.Resumo
O crescimento da aquicultura no Brasil tem impulsionado a necessidade de práticas que assegurem tanto a qualidade do pescado quanto o bem-estar animal. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura sobre a aplicação do bem-estar nos manejos de pré-abate e abate de peixes, destacando os principais métodos de insensibilização, suas implicações fisiológicas e os reflexos na qualidade final da carne. Serão abordados os aspectos relacionados ao manejo, transporte, sangria e insensibilização, ressaltando os efeitos do estresse e da ausência de bem-estar no metabolismo dos peixes e nas transformações bioquímicas associadas ao rigor mortis. Tais alterações influenciam diretamente características como textura, conservação, frescor e aceitação do pescado pelos consumidores. Ao longo do contexto evidencia-se que a adoção de métodos humanitários, quando realizados de forma correta e padronizada, reduz o sofrimento animal e garante maior qualidade ao produto. Conclui-se que a implementação de práticas éticas e humanitárias no pré-abate e abate, aliada à capacitação técnica e ao desenvolvimento de regulamentações adequadas, é fundamental para a sustentabilidade da piscicultura e para atender às demandas do mercado consumidor, cada vez mais exigente em relação à qualidade e responsabilidade socioambiental.
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