O AUMENTO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM UM HOSPITAL DO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21206Palavras-chave:
Resistência bacteriana à múltiplas drogas. Antibióticos. Unidades de Terapia Intensiva.Resumo
Este artigo buscou analisar o perfil de resistência bacteriana em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital do Oeste do Paraná, avaliando a prevalência de microrganismos e suas variações ao longo do período de 2021 a 2023. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório, descritivo e retrospectivo, baseado na análise de 349 prontuários de pacientes com colonização bacteriana, com dados completos de culturas e antibiogramas, coletados por meio do software Tazy e organizados no Microsoft Excel. Os resultados evidenciaram que Klebsiella spp. foi a bactéria mais prevalente (46,7%), seguida por Pseudomonas aeruginosa (25,8%), Staphylococcus aureus (20,9%) e Acinetobacter baumannii (6,6%). Observou-se variação nos padrões de resistência, com aumentos pontuais em 2021, possivelmente relacionados ao uso elevado de antibióticos durante a pandemia de COVID-19. A resistência a carbapenêmicos foi notável em K. pneumoniae e A. baumannii, enquanto agentes de última linha, como colistina e vancomicina, mantiveram eficácia. Conclui-se que o fenômeno da resistência bacteriana é multifatorial, exigindo monitoramento contínuo, uso racional de antimicrobianos e programas de controle hospitalar para prevenir a disseminação de cepas multirresistentes em UTIs, garantindo a eficácia terapêutica e segurança dos pacientes.
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