BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS COMO PREDITORES DE MORTALIDADE EM PACIENTES SÉPTICOS INTERNADOS EM UTI: REVISÃO NARRATIVA ATUALIZADA

Autores

  • Miguel Augusto Passoni Amianti Centro Universitário São Camilo
  • Erika Ricardo Mendonça de Abreu Universidade Nove de Julho
  • Giovanna Sabó Mancusi Universidade Santo Amaro
  • Viviane Gomes Paixão Borges Universidade Nove de Julho
  • Laize Sebastiana Fernandes Bezerra Universidade Nove de Julho
  • Beatriz Nascimento Pasquale Universidade Metropolitana de Santos
  • Leandro Santiago Hori Universidade Nove de Julho
  • Thaynara Tamashiro de Oliveira Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21146

Palavras-chave:

Sepse. Biomarcadores inflamatórios. Prognóstico. Mortalidade. UTI.

Resumo

Introdução: A sepse é uma das principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva (UTI). A estratificação precoce do risco de óbito é essencial para orientar condutas e otimizar recursos. Biomarcadores inflamatórios como proteína C reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucinas (IL-6, IL-8), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e lactato têm sido estudados como potenciais preditores de gravidade e mortalidade. Objetivo: Revisar a literatura científica sobre biomarcadores inflamatórios como preditores de mortalidade em pacientes sépticos em UTI, analisando cinética, aplicabilidade clínica, limitações e perspectivas futuras. Metodologia: Revisão narrativa baseada em artigos publicados entre 2000 e 2023, nas bases PubMed, Scopus, SciELO e LILACS, nos idiomas inglês, português e espanhol. Incluíram-se ensaios clínicos, estudos observacionais e revisões sistemáticas sobre biomarcadores em pacientes adultos com sepse internados em UTI. Foram excluídos estudos pediátricos e relatos de caso. Resultados: Foram identificados 142 artigos, dos quais 38 foram incluídos na análise final. A PCT, IL-6 e lactato se destacaram como os marcadores mais robustos para predição de mortalidade. A PCR e a IL-8 apresentaram relevância complementar, enquanto o TNF-α mostrou uso limitado pela curta janela de detecção. Estudos sugerem que a combinação de biomarcadores com escores prognósticos (SOFA, APACHE II) aumenta a acurácia na estratificação de risco. Conclusão: Os biomarcadores são ferramentas úteis na prática clínica, mas não substituem a avaliação global do paciente. O futuro aponta para modelos multimarcadores integrados à inteligência artificial, com potencial de personalizar o tratamento e reduzir a mortalidade.

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Biografia do Autor

Miguel Augusto Passoni Amianti, Centro Universitário São Camilo

Acadêmico, Centro Universitário São Camilo.

Erika Ricardo Mendonça de Abreu, Universidade Nove de Julho

Acadêmica, Universidade Nove de Julho.

Giovanna Sabó Mancusi, Universidade Santo Amaro

Acadêmica, Universidade Santo Amaro.

Viviane Gomes Paixão Borges, Universidade Nove de Julho

Acadêmica Universidade Nove de Julho.

Laize Sebastiana Fernandes Bezerra, Universidade Nove de Julho

Acadêmica, Universidade Nove de Julho.

Beatriz Nascimento Pasquale, Universidade Metropolitana de Santos

Acadêmica, Universidade Metropolitana de Santos.

Leandro Santiago Hori, Universidade Nove de Julho

Acadêmico Universidade Nove de Julho.

Thaynara Tamashiro de Oliveira, Universidade Nove de Julho

Acadêmica, Universidade Nove de Julho.

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Publicado

2025-09-19

Como Citar

Amianti, M. A. P., Abreu, E. R. M. de, Mancusi, G. S., Borges, V. G. P., Bezerra, L. S. F., Pasquale, B. N., … Oliveira, T. T. de. (2025). BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS COMO PREDITORES DE MORTALIDADE EM PACIENTES SÉPTICOS INTERNADOS EM UTI: REVISÃO NARRATIVA ATUALIZADA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 2649–2655. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21146