TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE ARRITMIA FETAL EM GESTANTE A TERMO NO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA DE ALTO RISCO: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21139Palavras-chave:
Arritmia Fetal. Taquicardia Supraventricular. Terapia Intrauterina.Resumo
O ritmo cardíaco fetal normal varia entre 120 e 160 batimentos por minuto. Quando os valores se apresentam fora dessa faixa, de forma intermitente ou persistente e na ausência de contrações uterinas, caracteriza-se uma arritmia fetal. Essas arritmias podem ser divididas em dois grupos conforme sua relevância clínica: as benignas, que correspondem a cerca de 90% dos casos e incluem a maioria das extrassístoles, bradicardias e taquicardias sinusais; e as potencialmente graves, responsáveis por aproximadamente 10% dos casos, que englobam taquiarritmias e bradiarritmias persistentes, com risco de evoluir para hidropisia fetal não imune. Entre essas alterações, a taquicardia supraventricular destaca-se por ocorrer em cerca de 1 a cada 10.000 gestações e representar de 67 a 84% das taquiarritmias diagnosticadas. Apresentamos, neste relato, um caso de taquicardia fetal persistente, identificada e tratada ainda durante a vida intrauterina, com reversão farmacológica bem-sucedida, cujo objetivo principal foi permitir que a gestação chegasse a termo.
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