POLÍTICAS DE PREÇO, CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E MORTALIDADE POR ENCEFALOPATIA DE WERNICKE NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21105Palavras-chave:
Consumo de Bebidas Alcoólicas. Encefalopatia de Wernicke. Impostos. Políticas.Resumo
Esse artigo buscou correlacionar os índices de uso nocivo de álcool com a taxação sobre a circulação de bebidas alcoólicas e descrever a mortalidade por encefalopatia de Wernick no Brasil no período de 2019 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, com dados do IBGE, Secretaria da Fazenda e DATASUS. Foi calculado o coeficiente de correlação entre as taxas de ICMS e o percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade com uso abusivo de álcool. Foram coletados os casos de encefalopatia de Wernicke referentes aos anos de 2019 e 2020, na faixa-etária de 15 a 80 anos, com variáveis sexo, escolaridade e cor/raça. Os resultados apontam a maior taxação de ICMS foi na Região Norte e o menor percentual de pessoas com 18 anos ou mais com uso abusivo de álcool foi na Região Sul. A mortalidade por encefalopatia de Wernicke foi maior para o sexo masculino, escolaridade de 4-7 anos e cor/raça parda na maioria das regiões. Os resultados apontam que não há correlação estatisticamente significante entre taxa de ICMS e uso abusivo de álcool, e a mortalidade pela encefalopatia de Wernicke se configura um problema de saúde a ser combatido.
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