CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DO CORPO GORDO COMO CAMPO DE ESTIGMATIZAÇÃO E RESISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21089Palavras-chave:
Obesidade. Estigmatização. Construção social da obesidade. Avaliação de intervenção. Saúde pública. Preconceito contra a obesidade.Resumo
A obesidade, uma questão social complexa com profundas implicações para a saúde, interage com diversas facetas da sociedade, desde normas culturais até estruturas econômicas. Este artigo explora a sociologia da obesidade sob múltiplas lentes, examinando sua construção social, a avaliação das percepções sociais e a estigmatização de indivíduos obesos. Ao se aprofundar na intrincada interação entre ciência, sociedade e cultura, esta pesquisa destaca as condições legítimas das ações de saúde pública no combate ao desenvolvimento dessa epidemia. Com abordagem qualitativa e método dedutivo, investiga a centralidade da linguagem nos processos de estigmatização associados à obesidade, problematizando os discursos biomédicos e midiáticos que sustentam práticas de exclusão simbólica. Identifica estratégias de resistência discursiva centradas na reapropriação do termo “gordo” e na formulação de gramáticas alternativas que afirmam a pluralidade corporal do ponto de vista técnico, a viabilidade está assegurada pelo acesso a bibliografia especializada, já consolidada nas principais bases acadêmicas nacionais e internacionais, e pela pertinência da abordagem qualitativa na identificação dos elementos simbólicos que atravessam os vocabulários institucionais e insurgentes. Os resultados apontaram que o enfrentamento desse cenário exige reconfigurações profundas nos modos de interpretar e intervir sobre a obesidade, com base em modelos informados por evidências científicas que reconheçam a influência de determinantes estruturais, sociais e biológicos.
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