ABORDAGENS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS NA DEPRESSÃO EM PACIENTES GERIÁTRICOS – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21023Palavras-chave:
Depressão geriátrica. Avaliação diagnóstica. Terapêutica multidisciplinar. Saúde mental do idoso. Intervenções integrativas.Resumo
Introdução: A depressão em idosos é uma condição altamente prevalente e complexa, que compromete de maneira significativa a qualidade de vida dessa população. O diagnóstico é desafiador devido a sobreposição de sintomas clínicos, exigindo uso de instrumentos de rastreio validados aliados a uma avaliação clínica detalhada. Quanto às intervenções, recomenda-se um manejo multifatorial, combinando terapias farmacológicas e não farmacológicas. Objetivo: Identificar e discutir as principais estratégias diagnósticas e terapêuticas empregadas no manejo da depressão geriátrica, visando aprimorar o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes idosos. Métodos: Revisão bibliográfica conduzida a partir de buscas sistemáticas nas bases PubMed, Web of Science, Scopus e Google Scholar, contemplando publicações dos últimos 15 anos. Foram incluídos estudos em inglês, português e espanhol que abordassem diagnóstico e terapêutica em depressão geriátrica. Excluíram-se relatos de caso, editoriais e artigos sem foco clínico relevante. Resultados e Discussão: A prevalência da depressão em idosos situa-se entre 7–10%, estando associada a fatores como doenças crônicas, isolamento social, luto e declínio funcional. O diagnóstico precoce é essencial, mas frequentemente subestimado devido à presença de comorbidades e sintomas. Entre os recursos terapêuticos, destacam-se os antidepressivos (com ênfase nos ISRS e IRSN) e intervenções não farmacológicas, como psicoterapia, exercício físico e terapias integrativas. Estratégias comunitárias, telepsiquiatria e programas de saúde digital têm ampliado as possibilidades de cuidado na última década. Conclusão: O manejo da depressão em idosos requer visão holística, integrando avaliação diagnóstica precisa, terapêutica multidisciplinar e políticas públicas que ampliem o acesso a cuidados em saúde mental. A promoção da saúde mental positiva e estratégias preventivas são fundamentais para reduzir impacto da depressão geriátrica.
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