EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA QUALIFICAR O TRABALHO NO SUS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21019Palavras-chave:
Educação. Trabalho. Qualificação. Saúde.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar de forma integrativa o papel da Educação Permanente em Saúde (EPS) como estratégia para qualificar o trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de uma revisão da literatura científica nacional e internacional, foram selecionadas publicações que discutem a implementação da EPS, suas metodologias, impactos na formação e valorização dos profissionais, e os efeitos na organização do cuidado. Os achados indicam que a EPS contribui para o desenvolvimento de competências técnicas e gerenciais, fortalece a integração interprofissional, melhora a qualidade do cuidado prestado e promove o vínculo entre trabalhadores e usuários. No entanto, desafios como falta de planejamento, recursos insuficientes, sobrecarga de trabalho e dificuldade de adesão de profissionais podem limitar seus resultados. Experiências exitosas evidenciam que estratégias participativas, alinhadas às necessidades locais e com suporte institucional, potencializam o efeito da EPS sobre a qualificação do trabalho. Conclui-se que a Educação Permanente em Saúde é ferramenta fundamental para o fortalecimento do SUS, exigindo políticas públicas consistentes, financiamento adequado e compromisso contínuo com a formação e valorização dos profissionais.
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