AVANÇOS RECENTES NO MANEJO CLÍNICO DO MELANOMA: DIAGNÓSTICO, BIOMARCADORES E IMUNOTERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21008Palavras-chave:
Melanoma. Neoplasias Cutâneas. Imunoterapia. Biomarcadores.Resumo
O melanoma é uma neoplasia maligna dos melanócitos, marcada por elevada letalidade e potencial metastático precoce. Embora represente pequena fração dos cânceres de pele, responde pela maioria das mortes relacionadas a esses tumores. Esta revisão narrativa sintetizou os principais avanços recentes no diagnóstico, prognóstico e tratamento, além de destacar lacunas ainda presentes. A busca foi realizada na base PubMed/MEDLINE, abrangendo publicações entre 1998 e 2024. Doze artigos foram incluídos, contemplando estudos observacionais, ensaios clínicos, revisões sistemáticas e relatos de caso. Os achados evidenciaram a utilidade de marcadores imunohistoquímicos e moleculares, bem como do PET/CT na avaliação metabólica. Entre os biomarcadores, destacaram-se a atividade inibitória de melanoma (MIA), o LDH sérico, a polarização de macrófagos e a expressão de Ki-67, ainda sem validação para uso rotineiro. Nos subtipos acral e amelanótico, manteve-se a dificuldade diagnóstica, frequentemente associada a atraso terapêutico. No campo terapêutico, a introdução das terapias-alvo e da imunoterapia com inibidores de checkpoint transformou o prognóstico, embora a resistência primária e adquirida permaneça como desafio. Em síntese, avanços significativos foram alcançados, mas a detecção precoce, a validação de biomarcadores e o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas continuam como prioridades.
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