CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE HIV E ACEITAÇÃO DE PLATAFORMAS DIGITAIS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ENTRE MUNÍCIPES DO MUNICÍPIO DA CAÁLA, ANGOLA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20980Palavras-chave:
HIV. Sensibilização. Plataformas de saúde digitais. Estigmatização. Angola. Caála.Resumo
A pesquisa analisou o entendimento, a visão e a aceitação de ferramentas digitais de apoio à saúde entre habitantes da Caála, Angola, com ênfase na infecção por HIV. Embora tenha havido progresso no diagnóstico e no tratamento antirretroviral em Angola, permanecem deficiências ligadas à conscientização, prevenção, estigmatização e apoio psicossocial. O estudo adotou uma abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, com uma amostra de 50 participantes escolhidos de maneira aleatória e intencional, incluindo diversos perfis sociodemográficos. As informações foram obtidas através de um questionário estruturado, que explorou o perfil sociodemográfico, o entendimento sobre HIV, a percepção de estigma e o nível de familiaridade com tecnologias digitais. Os achados mostraram que a maioria dos participantes é jovem, do gênero feminino e possui mais escolaridade. A compreensão sobre HIV foi elevada (98%), com as mídias como a principal fonte de informação (54%). A percepção sobre o estigma foi relevante, com 80% admitindo que o preconceito restringe o acesso à saúde. Em relação às plataformas digitais, 94% acharam relevante sua adoção, 90% acreditam que têm um efeito benéfico e 80% estão prontos para pagar pelo acesso, ainda que 62% nunca tenham usado essas ferramentas. A variação no nível de acesso e manejo tecnológico foi de alto (46%), médio (40%) e baixo (14%). Conclui-se que existe uma boa conscientização sobre HIV e uma abertura para a adoção de plataformas de saúde digitais, mas as restrições no acesso e a falta de familiaridade tecnológica necessitam de estratégias de inclusão digital, treinamento e sensibilização. A criação de uma plataforma digital de apoio à saúde na cidade da Caála é viável e pode ser bastante eficaz, ajudando na diminuição do estigma, no aprimoramento da qualidade de vida e no fortalecimento das políticas públicas de saúde.
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