EDUCAÇÃO E PODER NO BRASIL IMPERIAL: O COLÉGIO PEDRO II E O COLLÈGE DE SION COMO INSTRUMENTOS DE FORMAÇÃO DA ELITE

Autores

  • Júlia Duarte Santiago Nunes Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20922

Palavras-chave:

Educação. Cultura francesa. Capital social. Desigualdade social. Brasil imperial

Resumo

Este artigo analisa a formação e o papel do Colégio Pedro II e do Collège de Sion no contexto do Império e do Segundo Reinado, evidenciando sua função como instituições de elite e espaços de reprodução de desigualdades sociais. A pesquisa destaca a influência da cultura e da pedagogia francesa no currículo e na organização dessas escolas que se tornaram modelos educacionais da aristocracia brasileira. A partir dos conceitos de capital social, capital simbólico e habitus, conforme elaborados por Pierre Bourdieu, examina-se como tais instituições contribuíram para a manutenção da ordem social, formando tanto os futuros dirigentes do país quanto jovens mulheres destinadas ao espaço doméstico. Conclui-se que, ao privilegiar determinados grupos sociais, esses colégios reforçaram as fronteiras entre as elites e as camadas populares, legitimando hierarquias culturais e sociais no Brasil imperial.

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Biografia do Autor

Júlia Duarte Santiago Nunes, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda em História da Educação, Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2025-09-05

Como Citar

Nunes, J. D. S. (2025). EDUCAÇÃO E PODER NO BRASIL IMPERIAL: O COLÉGIO PEDRO II E O COLLÈGE DE SION COMO INSTRUMENTOS DE FORMAÇÃO DA ELITE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 896–904. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20922