RACISMO ESTRUTURAL NO MERCADO DE TRABALHO: IMPACTOS NA DIVISÃO RACIAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20911Palavras-chave:
Racismo estrutural. Mercado de trabalho. Mulheres negras. Discriminação.Resumo
Este trabalho examina o racismo estrutural no mercado de trabalho, focando nos desafios enfrentados pela população negra para alcançar cargos de gestão em empresas privadas. O estudo explora como práticas institucionais sustentam desigualdades raciais e revela os obstáculos, como estereótipos e discriminação, que dificultam a ascensão de pessoas negras, mesmo quando qualificadas. Destaca-se a persistente sub-representação de pessoas negras em cargos de liderança e as diferenças salariais em relação a mulheres brancas. O artigo aborda o conceito de racismo estrutural como um fenômeno enraizado nas instituições, práticas sociais e estruturas históricas, responsável por manter desigualdades raciais mesmo na ausência de atitudes racistas individuais explícitas. Partindo de uma contextualização histórica, o texto explica como a escravidão, a segregação social e a falta de políticas de inclusão contribuíram para a marginalização sistemática da população negra no Brasil. A análise destaca que o racismo estrutural se manifesta de forma transversal no mercado de trabalho, na educação, na saúde e no acesso à moradia e atua por meio de mecanismos sutis e naturalizados. Visto que o racismo estrutural não é resultado de comportamentos isolados, mas sim de um sistema histórico que perpetua desigualdades, exigindo engajamento coletivo para sua erradicação.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY