QUIMIOTERAPIA E SUA ASSOCIAÇÃO COM A CARDIOTOXICIDADE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20838Palavras-chave:
Quimioterapia. Cardiotoxicidade. Antraciclinas.Resumo
Este artigo aborda novas metodologias no tratamento de neoplasias, resultando em aumento na sobrevida dos pacientes e na qualidade de vida, mas também os efeitos colaterais advindos dessa intervenção, com ênfase à cardiotoxicidade, sobretudo relacionada à classe das antraciclinas. O objetivo do artigo consiste em analisar o efeito tóxico dos quimioterápicos ao nível do sistema cardiovascular, bem como analisar possibilidades de mitigar tais efeitos, a fim de manter a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. A metodologia incluiu uma revisão integrativa da literatura, utilizando-se as bases de dados PubMed e LILACS. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 31 artigos relevantes. O estudo constatou que há correlação do tratamento quimioterápico com a cardiotoxicidade e que em doses cumulativas, pode causar disfunção ventricular esquerda, principalmente em pacientes com idade avançada, múltiplas comorbidades, predisposição genética e uso de outras terapias concomitantes. Destacam-se as antraciclinas, principalmente a doxorrubicina, tendo sido citados outros fármacos: nivolumabe (miocardite fulminante e arritmias potencialmente fatais) e trastuzumabe (em associação com as antraciclinas). As conclusões indicam que há correlação clara entre tratamento quimioterápico e a cardiotoxicidade, além do aumento de biomarcadores cardíacos e, diante disso, são necessárias abordagens multidisciplinares, com o intuito de preservar a função cardíaca e melhorar os desfechos dos pacientes em questão.
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