“FAÇA-ME UM FEITIÇO!”: PODER, SILÊNCIO E GÊNERO NA CANÇÃO POBRES CORAÇÕES INFELIZES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20670Resumo
Este artigo analisa como as narrativas infantis da Disney, especialmente o filme A Pequena Sereia (1989), atuam na construção e reprodução de normas de gênero. Por meio da canção Pobres Corações Infelizes, interpretada pela personagem Úrsula, investiga-se como o discurso presente na letra transmite valores relacionados à submissão feminina, à valorização da aparência e ao silêncio como virtude feminina. A pesquisa parte de uma abordagem qualitativa e interpretativa, fundamentada nos Estudos de Gênero e na História Social das Mulheres, com base em autoras como Joan Scott e Judith Butler. Observa-se que, mesmo em contextos de fantasia e entretenimento, essas narrativas operam como ferramentas simbólicas de formação de subjetividades, contribuindo para a naturalização de desigualdades de gênero desde a infância.
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