ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO USO DE CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE RUPTURA PARCIAL DO TENDÃO SUPRAESPINHAL

Resumo

O grupo muscular que exerce grande influência na estabilidade da articulação do ombro é o Manguito Rotador (MR), formado pelos músculos: supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular, tendo sua origem na escápula e sua inserção nos tubérculos do úmero. As lesões do manguito rotador podem ser parciais ou totais, sendo o tendão supraespinhoso, localizado entre o acrômio e a cabeça do úmero, o mais acometido, o que, por sua vez, pode ser explicado devido a uma zona hipovascular na inserção do tendão no tubérculo maior do úmero, denominada “zona crítica”. Portanto, a fisioterapia, por meio de sua vasta gama de recursos disponíveis, como: alongamento terapêutico, cinesioterapia artrocinemática, eletrotermoterapia, cinesioterapia ativa, cinesioterapia ativa assistida e cinesioterapia resistida, se torna uma importante aliada no tratamento conservador das lesões no ombro, podendo proporcionar desde o alívio das condições sintomatológicas até o restabelecimento da função normal do ombro acometido. O objetivo deste estudo foi sistematizar as evidências científicas sobre as técnicas de cinesioterapia no tratamento de ruptura parcial do tendão supraespinhal. Esse estudo é uma revisão bibliográfica, realizada por meio de um levantamento bibliográfico através de 10 artigos. Por esse meio, o presente trabalho procura apresentar um estudo sobre abordagens que possam ser aplicadas na prática clínica baseada em evidências. A pesquisa surge através da estratégia PICO: Fisioterapia; Cinesioterapia; Ruptura Parcial; Tendão; Supraespinhal. Tendo como finalidade deste projeto a promoção de uma revisão bibliográfica que confirma a relação entre o desempenho muscular, a dor e funcionalidade dos indivíduos com as abordagens fisioterapêuticas utilizadas em pessoas com diagnóstico de ruptura parcial do tendão supraespinhal.