A RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA NO ENSINO BÁSICO: ANÁLISE DOS PERCURSOS FORMATIVOS E HABILIDADES ANTECESSORAS PROPOSTOS EM GUIAS PEDAGÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20030Palabras clave:
Recomposição da aprendizagem. Habilidades antecessoras. Guias pedagógicos.Resumen
Este artigo, de natureza qualitativa, descritiva e analítica, aborda a recomposição das aprendizagens em Matemática no Ensino Básico, com foco nos Guias de Recomposição da Aprendizagem da Rede Estadual da Bahia para o 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª e 3ª séries do Ensino Médio. A pesquisa analisa a proposta metodológica desses guias, a estrutura dos percursos formativos e a articulação entre habilidades antecessoras e finalísticas, ressaltando o papel da Taxonomia de Bloom como referencial para o planejamento didático. A metodologia baseia-se na análise documental, examinando a contextualização, os objetivos, os procedimentos de diagnóstico, a conceituação de habilidades e a progressão dos percursos formativos nos guias. O estudo destaca as lacunas de aprendizagem, tornando urgente a promoção de ações pedagógicas estruturadas para recompor o déficit cognitivo e emocional dos estudantes. A recomposição da aprendizagem é apresentada como uma estratégia essencial para abordar essas defasagens, garantindo a aquisição de habilidades e conhecimentos necessários para a progressão escolar, com o suporte de avaliações diagnósticas e a priorização de conteúdos curriculares. Os guias, alinhados ao Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB), buscam subsidiar o trabalho docente, oferecendo um roteiro flexível para identificar e desenvolver habilidades essenciais, e promovem a superação das dificuldades e a garantia das aprendizagens, utilizando metodologias ativas e contextualização dos conteúdos. A interdependência entre habilidades finalísticas (objetivos complexos de aprendizagem) e antecessoras (conhecimentos prévios necessários) é enfatizada como pilar central da recomposição, permitindo um planejamento didático estratégico. O processo de construção dos guias foi meticuloso, fundamentado em evidências de avaliações diagnósticas, análise de dados e mapeamento de habilidades, resultando em percursos formativos adaptados às diversas realidades educacionais. Conclui-se que os guias são um recurso estratégico para professores, auxiliando na elaboração de intervenções pedagógicas personalizadas e fortalecendo o papel do educador como mediador da aprendizagem.
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