ASSISTÊNCIA HUMANIZADA À SAÚDE DA MULHER ENCARCERADA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v2i01.19969Palavras-chave:
Enfermagem. Encarceramento. Saúde da mulher.Resumo
A humanização na enfermagem centra-se no cuidado integral ao paciente, valorizando necessidades físicas, emocionais e sociais, promovendo respeito e empatia. No contexto prisional, essa abordagem é crucial para mulheres encarceradas, que enfrentam condições adversas e vulnerabilidades específicas, como saúde mental e reprodutiva debilitada. A falta de políticas públicas e recursos agrava esses desafios, justificando a pesquisa sobre as dificuldades e consequências da assistência humanizada nesse ambiente. Trata-se de pesquisa bibliográfica qualitativa, com revisão da literatura; foram usados Google Acadêmico, BVS e SCIELO, com 15 artigos de 2019 a 2024. Identificaram-se obstáculos como escassez de recursos, superlotação, capacitação insuficiente, violência no ambiente prisional e ausência de políticas públicas específicas para a saúde das mulheres presas. Essas limitações comprometem o cuidado integral, especialmente na saúde reprodutiva e mental. Como consequência, há agravamento de doenças crônicas, infecções ginecológicas, transtornos psicológicos e dificuldades na reintegração social. A precariedade das condições e a carência de suporte reforçam a necessidade de capacitação profissional e políticas que promovam a humanização do atendimento. Conclui-se que a precarização do sistema prisional dificulta a assistência de enfermagem às mulheres encarceradas. Garantir cuidados humanizados exige capacitação, políticas específicas e mudanças estruturais.
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