FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19845Palavras-chave:
Formação docente. Inclusão escolar. Práticas pedagógicas. Equidade.Resumo
A presente pesquisa tem como objetivo analisar criticamente o papel da formação docente na consolidação da educação inclusiva no contexto brasileiro, a partir de uma revisão bibliográfica qualitativa. Parte-se do entendimento de que a inclusão escolar não se resume à inserção física de estudantes com deficiência ou transtornos no ensino regular, mas requer práticas pedagógicas comprometidas com a equidade e o reconhecimento das diferenças. O estudo foi desenvolvido com base em fontes acadêmicas publicadas entre 2020 e 2024, com destaque para pesquisas que abordam a formação inicial, a formação continuada e as práticas pedagógicas inclusivas. A análise evidencia que os cursos de licenciatura, em sua maioria, ainda apresentam lacunas significativas quanto à abordagem da inclusão nos currículos, o que compromete a preparação efetiva dos futuros professores. Além disso, a formação continuada mostra-se frequentemente pontual, fragmentada e desarticulada das demandas concretas do cotidiano escolar. As práticas pedagógicas inclusivas, por sua vez, enfrentam desafios relacionados à resistência docente, à escassez de apoio institucional e à ausência de recursos acessíveis, embora experiências exitosas demonstrem que mudanças são possíveis quando há formação adequada e comprometimento ético. Conclui-se que é urgente repensar os processos formativos docentes, tanto na graduação quanto na prática profissional, de modo a garantir uma educação pública que seja, de fato, para todos. O fortalecimento de políticas educacionais inclusivas e a valorização do professor são condições indispensáveis para esse avanço.
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