ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA PEDIÁTRICA: REVISAO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Resumo

INTRODUÇÃO: O enfermeiro, por meio de cuidados prestados, é um profissional essencial e encontra-se capacitado para diagnosticar e atender pacientes com parada cardiorrespiratória, tanto na tomada de decisões para iniciar o atendimento, quanto nos cuidados com medicação, gerando uma boa sistematização da assistência de enfermagem, notadamente em relação aos cuidados com familiares e demais profissionais da equipe. O conhecimento adequado sobre os protocolos de reanimação cardiopulmonar em crianças e de suma importância para lidar com a situação, considerada de emergência, visando um atendimento de sucesso onde o profissional enfermeiro deve conhecer e aplicar as práticas baseadas em evidencias exitosas. Portanto, nesta abordagem teórica, iremos enfatizar conhecimentos acerca da temática, elencando as práticas mais utilizadas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada na pergunta norteadora: Como a atuação do enfermeiro influencia os desfechos clínicos em crianças durante a parada cardiorrespiratória? com caráter qualitativo e descritivo, sendo desenvolvido a partir de abordagens literárias no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo, utilizando os descritores: Enfermagem, Parada Cardiorespiratória, Enfermagem pediátrica. Serão analisados os textos focados no assunto-problema. A coleta será realizada entre outubro e novembro do presente ano, tendo como critérios de inclusão estudos de abordagem qualitativa, disponíveis na íntegra, em português, e publicados entre 2017 e 2024 e como critérios de exclusão, foram descartados estudos não disponíveis na íntegra, com abordagem exclusivamente quantitativa, em inglês, ou que não atendiam ao limite temporal estabelecido. RESULTADOS: Os estudos evidenciam que a atuação do enfermeiro é fundamental no atendimento à parada cardiorrespiratória em pediatria, sendo essencial o reconhecimento precoce, a resposta rápida e a correta execução das manobras. A colaboração em equipe, a definição de funções e os treinamentos com simulações realísticas contribuem para melhores desfechos. Além disso, a educação continuada e a prática regular são indispensáveis para manter a qualidade da assistência e reduzir falhas durante as emergências. CONCLUSÃO: É essencial que o enfermeiro esteja sempre preparado para agir em paradas cardiorrespiratórias, mantendo vigilância clínica e adotando medidas imediatas. A constante atualização por meio de treinamentos práticos é indispensável para garantir um atendimento eficaz. Além disso, recomenda-se a ampliação dos estudos sobre o tema, visando aprimorar a formação acadêmica dos futuros profissionais.