VULNERABILIDADE DO HOMEM EM SEU AMBIENTE DE TRABALHO: QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18906Palavras-chave:
Atenção primária à saúde. Saúde do homem. Vulnerabilidade.Resumo
Introdução: A saúde masculina apresenta elevada morbimortalidade em comparação à feminina, evidenciando a vulnerabilidade desse grupo e a baixa adesão aos serviços de saúde. Em resposta a esse cenário, foi instituída, em 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), com o objetivo de reduzir agravos e promover ações que considerem os contextos socioculturais e econômicos específicos da população masculina. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura orientada pela questão norteadora: Quais são os efeitos da vulnerabilidade do homem no ambiente de trabalho sobre sua saúde e qualidade de vida? A busca foi realizada nas bases SciELO e BVS, utilizando os descritores “atenção primária à saúde”, “saúde do homem” e “vulnerabilidade”, combinados com o operador booleano “AND”. Foram selecionados artigos publicados entre 2019 e 2024, em português, inglês e espanhol, com acesso gratuito e disponíveis na íntegra. Excluíram-se trabalhos duplicados, incompletos, não científicos, além de revisões, teses, dissertações e outros que não abordassem diretamente a temática proposta. Resultados e Discussão: Os estudos analisados apontam que fatores culturais e sociais dificultam o acesso do homem aos serviços de saúde e à adoção de práticas de autocuidado. A construção social da masculinidade reforça comportamentos de risco e a resistência ao cuidado, refletindo negativamente na saúde física e mental e, consequentemente, na qualidade de vida e no desempenho profissional. Conclusão: Promover a saúde do homem requer ações educativas que enfrentem estigmas, incentivem o autocuidado e ampliem o acesso aos serviços, contribuindo para a prevenção de doenças e a melhoria do bem-estar geral dessa população.
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