O USO DE STENT PARA O TRATAMENTO PALIATIVO DA TETRALOGIA DE FALLOT
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18887Palavras-chave:
Tetralogia. Fallot. Stent.Resumo
Este estudo teve como objetivo revisar os aspectos clínicos, técnicos e hemodinâmicos do uso de stents na via de saída do ventrículo direito (RVOT) como estratégia paliativa em pacientes com Tetralogia de Fallot (ToF), especialmente em casos com anatomia complexa ou alto risco cirúrgico. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases PubMed e BVS, com publicações entre 2020 e 2025, incluindo ensaios clínicos, estudos observacionais e relatos de caso. Após aplicar critérios de elegibilidade, 25 estudos foram selecionados. Os resultados demonstraram que o implante de stents, em comparação ao shunt Blalock-Taussig modificado, apresenta vantagens como menor tempo de internação, antecipação da correção cirúrgica e estabilidade clínica, sem aumento da mortalidade. Embora haja risco de reintervenções, estas foram geralmente programadas e seguras. Casos clínicos destacaram a eficácia dos stents mesmo em situações críticas, como em neonatos com atresia pulmonar ou choque séptico, com suporte de tecnologias como ecocardiografia fetal 3D/4D e softwares de imagem. Conclui-se que o uso de stents representa uma alternativa eficaz, segura e minimamente invasiva na paliatividade da ToF, oferecendo melhor preparo para a correção definitiva e ampliando as possibilidades terapêuticas em cardiopatias congênitas complexas.
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